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Os acordos assinados a 7 de Setembro de 1974 na capital zambiana, Lusaka, visavam a independência to


A 7 deSetembro de 1974, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e o Governo colonial português assinaram, na capital zambiana, Lusaka, um memorando de entendimento visando pôr fim a 10 anos de guerra. São os chamados os Acordos de Lusaka. Os acordos assinados a 7 de Setembro de 1974 na capital zambiana, Lusaka, visavam a independência total e completa de Moçambique, que ocorreria nove meses mais tarde, ou seja, a 25 de Junho de 1975, data associada à fundação da Frente de Libertação de Moçambique, em 1962.

Nas conversações de Lusaka, a delegação da FRELIMO foi chefiada por Samora Machel, que na altura presidia ao movimento de libertação. Samora Machel, que viria a tornar-se o primeiro Presidente de Moçambique independente, chegou a Lusaka proveniente da Tanzânia, à frente de uma delegação de 22 elementos, para o reatamento das conversações, já iniciadas nos dias seis e sete de Junho de 1974, com o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, na altura Mário Soares. Os Acordos de Lusaka foram resultado da longa e penosa luta e dos sacrifícios consentidos pelos melhores filhos do povo no combate contra o sistema de dominação estrangeira, de opressão e exploração. E foi, principalmente, a vitória da guerra popular revolucionária de libertação nacional dirigida pela FRELIMO que levou o Estado português a reconhecer o direito do povo moçambicano à independência do Rovuma ao Maputo. Através dos Acordos de Lusaka, o Governo português reconheceu a FRELIMO como único representante do povo moçambicano.

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